Gestão de Áreas Contaminadas

EngeSolve

Com o objetivo de minimizar os riscos ambientais, a EngeSolve elabora e implanta projetos ambientais que envolvem avaliações preliminares, confirmatórias, detalhadas, complementares, de risco à saúde humana, estudos de viabilidade, assessoria técnica na elaboração de documentos para licenciamento ambiental, criação de plano de intervenção e gerenciamento de crises. Conheça todos os serviços que englobam a Gestão de Áreas Contaminadas:

Execução de Sondagens

A Sondagem de solo é realizada para a investigação geotécnica, ou seja, é uma exploração para reconhecimento do solo. Neste processo estuda e analisa o solo.
A Engesolve, dispõem de técnicas diferentes de sondagem, utilizando o Trado Manual ou Mecanizada, conforme o estudo a ser executado.

Instalação de Poços de Monitoramento, Multinível, Injeção, etc.

A instalação do sistema de Monitoramento se dá pela necessidade de avaliar potenciais fontes de contaminação e qualidade das águas subterrâneas. Assim, são analisados pontos estratégicos para a instalação de uma rede de poços de monitoramento.
Que através da sondagem, são perfurados e após instalados, permitindo o acesso ao lençol freático, aliados a métodos eficientes de coleta de água subterrânea e análises de amostras, que por sua vez resulta na avaliação da qualidade das águas subterrâneas.

Levantamento Topográfico

Topografia é a representação de uma planta ou carta, de uma pequena superfície terrestre, onde posiciona seus limites acidentais, naturais e artificiais, sempre demonstrado seus relevos e curvaturas.

Ensaios de Permeabilidade

Em síntese, o Ensaio de Permeabilidade do solo visa em pontuar à carga relacionada com a facilidade pela qual o fluxo de água passa através de um meio poroso do solo em regime de escoamento laminar.

As sondagens de reconhecimento de solo são realizadas para a investigação ambiental do perfil de solo, sendo uma exploração dos aspectos geológicos do solo e da avaliação da presença de contaminação adsorvida ao longo do perfil.

 

A Engesolve, dispõem das técnicas de sondagem com trado manual do tipo concha, rotativa com trado helicoidal oco (Hollow Stem Auger) e sondagem percussiva (Direct Push).

 

Nas perfurações, são avaliados detalhadamente os perfis de solo até a profundidade do aquífero freático local, através de classificação táctil olfativa e visual, além da medição semi-quantitativa de gases voláteis através de equipamento portátil, para subsidiar a seleção de amostras para determinações analíticas.

 

Em todos os serviços são obedecidos rigorosamente os preceitos da ABNT NBR 15.492-2 (Sondagens de Reconhecimento para Fins de Qualidade Ambiental – Procedimento).

A partir das sondagens, são instalados poços de monitoramento (PM), para se avaliar a qualidade do aquífero freático, no que tange às substâncias químicas de interesse presentes na água subterrânea.

 

O equipamento é constituído de tubo filtro e filtro, sendo o espaço anelar preenchido com pré-filtro de areia com granulometria pré-definida, selo de bentonita e cimentação sanitária.

Em geral, os poços são instalados em PVC geomecânico de 2” de diâmetro, de acordo com as normas:

 

  • ABNT NBR 15.492-1 (Poços de Monitoramento de Águas Subterrâneas em Aquíferos Granulares – Parte 1: Projeto e Construção, Parte 2: Desenvolvimento), utilizando-se pré-filtro tipo pérola com granulometria pré-definida e selo de bentonita em calda;
  • ABNT NBR 15.495-1 – Poços de Monitoramento de Águas Subterrâneas em Aquíferos Granulares – Parte 1: Projeto e Construção.
  • Os poços de monitoramento podem ser instalados também em 4”, inclusive com a utilização de outros materiais, tais como ferro fundido e aço inox, a depender das características de corrosão dos contaminantes existentes.

Estas estruturas também podem ser usadas para injeção de produtos remediadores ou extração da fase aquosa do aquífero, sendo denominados, respectivamente poços de injeção (PI) ou de extração (PE).

Para se avaliar a presença de vapores em subsuperfície, de ambientes fechados ou abertos, são instalados poços de intrusão de vapores imediatamente após o piso existente.

 

Em geral, estes poços tem 1” de diâmetro, com tubulação ranhurada, para permitir a entrada e sucção dos vapores existentes no solo.

 

Posteriormente, é realizado teste de estanqueidade utilizando gás Hélio, visando para garantido que as conexões e a estrutura do poço estão estanques, bem como a purga do poço, para que as amostras não sejam compostas de vapores estagnados, segundo o procedimento:

 

ASTM D 7663-12 Standard Practice for Active Soil Gas Sampling in the Vadose Zone for Vapor intrusion Evaluations

Durante a execução das sondagens de reconhecimento, podem ser coletadas amostra de solo, em profundidades determinadas através das medições semi quantitativas e presença de indícios de contaminação, para análises dos parâmetros químicos de interesse.

 

Para a realização de sondagens e amostragens de solo serão utilizadas como referência as seguintes normas técnicas:

 

  • ABNT NBR 15492 – Sondagem de reconhecimento para fins de qualidade ambiental – Procedimento;
  • ASTM D1452/80r00 – Standard practice for soil investigation and sampling by Auger borings;
  • ASTM D6907/2005 – Standard practice for sampling soil sand contaminated media with hand-operated bucket augers.

 

As coletas de água subterrânea são realizadas por meio do método de baixa vazão, fazendo uso de equipamento de bombeamento, célula de fluxo, medidor multiparâmetro, medidor de nível de água/óleo e outros acessórios.

 

São seguidas as diretrizes constantes da norma:

  • ASTM D-6771/2002 – Standard Practice for Low-Flow Purging and Sampling for Wells and Devices Used for Ground-Water Quality Investigations;
  • ABNT NBR 15847 – Amostragem de Água Subterrânea em Poços de Monitoramento – Métodos de Purga (21/07/2010).

 

O bombeamento de água deve ocorrer a uma vazão que minimize o rebaixamento do nível d’água, de forma que a água coletada seja representativa da formação existente.

 

Durante a purga, parâmetros físico-químicos (Potencial Hidrogeniônico, Condutividade, Oxigênio Dissolvido, Potencial Redox, Temperatura e Nível d’água) serão continuamente monitorados até estabilização, determinando o momento da coleta. Antes de iniciar a purga foi realizada a medição de gases de VOC dentro do poço por meio de aparelho portátil.

 

O laboratório selecionado para análise dos parâmetros químicos solicitados deverá ser credenciado e certificado pela norma:

 

  • ABNT NBR ISO/IEC 17025:2017: Requisitos Gerais para a Competência de Laboratórios de Ensaio e Calibração.

 

Os métodos empregados utilizarão os padrões da EPA e métodos analíticos definidos pela:

 

  • United States Environmental Protection Agency, Standard Methods (Standard Methods for the Examination of Water and Wastewater, 21st Edition, 2005) ASTM (American Society for Testing and Materials) Designation: D 5903 – 1996 (Reapproved 2006).

 

O transporte das amostras é acompanhado por um relatório de cadeia de custódia para assegurar seu recebimento dentro do prazo de validade.

A amostragem de vapores é feita com a utilização de canister e controlador de fluxo, para serem posteriormente analisadas por meio da aplicação do método USEPA TO 15, em laboratório acreditado.

 

O canister é um recipiente de aço inox revestido internamente por uma camada de sílica (Silonite®), utilizado para armazenar os vapores coletados de modo estanque.

 

Já o controlador de fluxo é um acessório utilizado para controle da vazão de coleta, efetuada por um orifício crítico e um diafragma que permite a regulagem da vazão sem que se ultrapasse o limite máximo de 200 ml/minuto.

 

O recipiente é enviado ao laboratório para análises de Compostos Orgânicos Voláteis pela metodologia TO-15

A topografia é a representação de uma planta ou carta, de uma superfície terrestre, onde são posicionadas as estruturas e utilidades existentes.

 

A Engesolve também faz a locação dos poços de monitoramento no intuito de se obter suas cotas e as cargas hidráulicas, as quais serão utilizadas para definir o mapa potenciométrico da área, em especial o sentido do fluxo subterrâneo.

 

O levantamento topográfico através de estação total ou drone, sendo realizado SIRGAS 2000, que é o atual referencial geodésico padronizado do Brasil.

O ensaio de permeabilidade objetiva quantificar a velocidade do fluxo de água em meio poroso em regime de escoamento laminar.

 

A velocidade de dispersão dos contaminantes é influenciada diretamente por favores como o gradiente hidráulico, a porosidade e permeabilidade do meio. Secundariamente, é afetada pelas características geoquímicas do aquífero e dos parâmetros de interesse, além da presença de matéria orgânica nos poros ma matriz.

 

Esta quantificação é importante para se entender o potencial espalhamento horizontal de eventuais plumas de contaminação.

O processo de Identificação de Áreas Contaminadas é composto pelas seguintes fases:

 

  • Identificação de Áreas com Potencial de Contaminação;
  • Priorização de Áreas com Potencial de Contaminação;
  • Avaliação Preliminar;
  • Investigação Confirmatória;
  • Investigação Detalhada;
  • Avaliação de Risco.

 

Já na Reabilitação de Áreas Contaminadas, ocorre as seguintes etapas

 

  • Elaboração do Plano de Intervenção;
  • Execução do Plano de Intervenção;
  • Monitoramento para Encerramento.

De acordo com o que preconiza a Decisão de Diretoria 038/2017 da CETESB, na Avaliação Preliminar deve ser caracterizadas as atividades da área, identificada as áreas fontes de contaminação e potenciais, e demonstrar evidências que corroborem as suspeitas de contaminação.

 

Também deve ser definido o escopo das próximas etapas do processo de Gerenciamento de Áreas Contaminadas, em especial o escopo da Investigação Confirmatória.

A etapa de Investigação Confirmatória tem como objetivo principal confirmar ou não a existência de contaminação na área em avaliação, por meio da investigação de todas as fontes potenciais e primárias de contaminação identificadas na etapa de Avaliação Preliminar, e como objetivo adicional a obtenção de dados iniciais necessários à caracterização do meio físico.

A etapa de Investigação Ambiental Detalhada tem como objetivo principal determinar as concentrações das substâncias químicas de interesse, definir tridimensionalmente (horizontal e vertical), quantificar as massas das substâncias químicas de interesse através da pluma de contaminação, e sua evolução no tempo e caracterizar os cenários de exposição necessários à realização da etapa de Avaliação de Risco.

A Modelagem Matemática de fluxo e transporte de contaminantes é um recurso que utiliza de modelos computacionais que auxilia em simulações, onde se insere dados reais e resulta em previsões, no prognóstico e na avaliação de impactos ambientais.

A Modelagem Matemática de fluxo e transporte de contaminantes é um recurso que utiliza de modelos computacionais que auxilia em simulações, onde se insere dados reais e resulta em previsões, no prognóstico e na avaliação de impactos ambientais.

A Avaliação de Risco Ecológico tem como objetivo verificar a ocorrência de risco para uma espécie, comunidade ou ecossistema e decidir sobre a necessidade de implementação de medidas de intervenção.

Para a elaboração do Plano de Intervenção poderão ser admitidas medidas de remediação para tratamento e para contenção, medidas de engenharia e medidas de controle institucional, que poderão ser propostas em conjunto ou isoladamente.

 

Com base no Decreto nº 59.263/2013, medida de intervenção é definida como o conjunto de ações adotadas visando à eliminação ou redução dos riscos à saúde humana, ao meio ambiente ou outro bem a proteger, decorrentes de uma exposição aos contaminantes presentes em uma área contaminada, consistindo da aplicação medidas de remediação, controle institucional e de engenharia.

O Decreto nº 59.263/2013, define medidas de controle institucional, como ações implementadas em substituição ou complementarmente às técnicas de remediação, visando a afastar o risco ou impedir ou reduzir a exposição de um determinado receptor sensível aos contaminantes presentes nas áreas ou águas subterrâneas contaminadas, por meio da imposição de restrições de uso, incluindo, entre outras, ao uso do solo, de água subterrânea, de água superficial, ao consumo de alimentos e ao uso de edificações.

 

As medidas de controle institucional podem ser provisórias ou permanentes

São ações de engenharia que visam interromper a exposição dos receptores, atuando sobre os caminhos de migração dos contaminantes.

 

As medidas de remediação por contenção, de controle institucional e de controle de engenharia devem ser aplicadas nas situações em que as medidas de remediação por tratamento não se mostrem, a curto e médio prazos, suficientes para o controle dos riscos, em que sua aplicação se mostre inviável técnica e economicamente ou que sua aplicação possa intensificar o risco aos receptores ou o dano ao ambiente.

O Decreto nº 59.263/2013 define as medidas de remediação, como o conjunto de tecnologias aplicadas em áreas contaminadas, divididas em técnicas de tratamento, quando destinadas à remoção ou redução da massa de contaminantes, e técnicas de contenção ou isolamento, quando destinadas a prevenir a migração dos contaminantes.

 

A definição das medidas de remediação deve levar em conta as melhores técnicas existentes, em função do tipo de empreendimento, hidrogeologia local, características hidráulicas do aquífero e físico-químicas dos contaminantes, além dos cenários de exposição e uso e ocupação associados ao local.

 

O objetivo é apresentar ações de remediação, visando a redução e enquadramento das concentrações máximas existentes, de forma a se obter níveis seguros e compatíveis com a proteção à saúde humana e os bens a proteger, de acordo com a viabilidade e melhor técnica existente.

Remoção de Solo Contaminado

 

Esta é a técnica mais eficiente de remediação, porém, em geral a mais custosa. Permite a realização da remediação de forma imediata, porém tem a limitação de espaço, de acordo edificações e estruturas pré-existentes no local.

 

Consiste na escavação, carregamento, transporte e destinação final da massa contaminada, para aterro licenciado, coprocessamento em cimenteira ou incineração térmica.

.

A cava de onde foi removido o material contaminado deve ser recomposta com solo limpo. Em caso de execução de obras de subsolo, este tipo de remediação pode ser realizada concomitantemente com a escavação do empreendimento.

 

Bombeamento e Tratamento – Pump and Treat

 

Esta técnica de remediação envolve o bombeamento da água subterrânea para um sistema superficial de coleta.

 

A contaminação presente em fase dissolvida é bombeada por meio dos poços de bombeamento, para posteriormente receber o tratamento que tem o intuito de degradar os contaminantes.

 

Injeção de Ar – Air Sparging

 

O Air Sparging é uma técnica de remediação in situ que consiste na injeção de ar sob pressão na água subterrânea.

 

Os poços de injeção são instalados na zona saturada do solo, que por meio de compressores que injetam ar sob pressão e bombas de vácuo que criam as pressões negativas possibilita a remoção de vapores por volatização e aceleração da biodegradação dos contaminantes presentes em fase dissolvida.

 

Injeção de Oxidantes (ISCO – In Situ Chemical Oxidation)

 

Esta técnica consiste na adição de um oxidante em solução na água subterrânea, que tem como objetivo promover a destruição do composto nocivo, transformando-o em seu produto final em um não contaminante.

 

Extração de Vapores (SVE)

 

A extração de vapores é apropriada para a remoção de contaminantes que se volatizem ou evaporem facilmente na zona não saturada.

 

Consiste na instalação de poços de extração onde são ligados a uma bomba a vácuo e a uma unidade de tratamento. Bombas ou compressores produzem a pressão negativa na zona não saturada induzindo o ar dos poros a fluir em direção aos poços de extração, removendo inicialmente os contaminantes mais voláteis e em seu processo final promover a biodegradação dos compostos menos voláteis.

 

Extração Multifásica (MPE)

 

O sistema de extração multifásica combina os efeitos da extração de contaminantes em vapores do solo, fase dissolvida, adsorvida e remoção simultânea de produto em fase livre.

 

Consiste na instalação de um sistema de ventilação a vácuo, e por meio da sua aplicação nos poços de extração cria-se um gradiente de pressão negativa capaz de remover a fase livre, dissolvida e vapor. O produto bombeado passa por uma caixa separadora de água e óleo e a água contaminada passa pelo processo de tratamento e o vapor extraído é conduzido em um sistema de carvão ativado e lançado na atmosfera.

 

Biorremediação

 

É o processo que degrada os compostos orgânicos por meio de micro-organismos. Utiliza organismos autóctones para degradar os compostos orgânicos. A solução bacteriana é constituída por microrganismos facultativos, de ocorrência natural, não patogênico, cientificamente selecionado, sem modificação genética e com a finalidade de degradação de compostos orgânicos.

 

Os bioaumentadores possuem função de degradação e digestão de matéria orgânica e fibras vegetais respectivamente. Um dos diferenciais da solução é a diversidade das cepas pelas quais esses blends são formados (de 6 a 18 espécies diferentes). Essa diversidade impacta diretamente na capacidade de sintetizar diferentes enzimas, aumentando assim a especificidade da degradação.

A área contaminada entrará na fase de monitoramento para enceramento, se:

 

  • Na Avaliação de Risco foram observadas concentrações das substâncias químicas de interesse abaixo de todas as concentrações máximas aceitáveis (CMA) calculadas, considerando as vias reais e potenciais de exposição, além de não terem sido verificadas quaisquer das demais situações indicadas no artigo 36 do Decreto nº 59.263/2013;
  • Quando o Plano de Intervenção indicar somente a necessidade de implementação de medidas de controle institucional e/ou de medidas de engenharia e essas tenham sido implementadas;
  • Quando for constatado o atingimento das metas de remediação pela aplicação de medidas de remediação e não houver necessidade de implementação de medidas de controle institucional e/ou de medidas de engenharia;
  • Quando for constatado o atingimento das metas de remediação pela aplicação de medidas de remediação e as medidas de controle institucional e/ou de medidas de engenharia, propostas no Plano de Intervenção, tenham sido implementadas.
  • ABNT NBR ISO/IEC 17.025, de dezembro de 2017 – Requisitos gerais para a competência de laboratórios de ensaio e calibração;
  • ABNT NBR 16.209, de setembro de 2013 – Avaliação de risco a saúde humana para fins de gerenciamento de áreas contaminadas;
  • ABNT NBR 15.847, de junho de 2010 – Amostragem de água subterrânea em poços de monitoramento: métodos de purga;
  • ABNT NBR 15.495-2, de agosto de 2008 – Poços de monitoramento de águas subterrâneas em aquíferos granulares – Parte 2: desenvolvimento;
  • ABNT NBR 15.492, de julho de 2007 – Sondagem de reconhecimento para fins de qualidade ambiental: procedimento;
  • ABNT NBR 15.495-1, de junho de 2007 – Poços de monitoramento de águas subterrâneas em aquíferos granulares – Parte 1: projeto e construção;
  • ASTMAMERICAN SOCIETY FOR TESTING AND MATERIALS, 2002 – Standard Practice for Low-Flow Purging and Sampling for Wells and Devices Used for Ground-Water Quality Investigations. Designation;
  • CETESB (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo), 2021 – Decisão de Diretoria 125/2021, de 09 de dezembro de 2021, que dispõe sobre a atualização da lista de “Valores Orientadores para Solos e Águas Subterrâneas no Estado de São Paulo – 2016” e dá outras providências;
  • CETESB (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo), 2017 – Decisão de Diretoria 038/2017, de 07 de fevereiro de 2017, que dispõe sobre a aprovação do “Procedimento para a Proteção da Qualidade do Solo e das Águas Subterrâneas”;
  • CETESB (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo), 2016 – Decisão de Diretoria 256/2016, de 22 de novembro de 2016, que dispõe sobre a aprovação dos “Valores Orientadores para Solos e Águas Subterrâneas no Estado de São Paulo – 2016” e dá outras providências;
  • CETESB (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo), 2009 – Decisão de Diretoria 263/2009, de 20 de outubro de 2009, que dispõe sobre a aprovação do Roteiro para Execução de Investigação Detalhada e Elaboração de Plano de Intervenção em Postos e Sistemas Retalhistas de Combustíveis;
  • CETESB (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo), 2007 – Decisão de Diretoria 103/2007, de 22 de junho de 2007, que dispõe sobre o procedimento para gerenciamento de áreas contaminadas;
  • CETESB (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo), 2001 – Capítulos VII a IX do “Manual de Gerenciamento de Áreas Contaminadas (Projeto CETESB – GTZ/2001)”;
  • Decreto Estadual 59.263 de junho de 2013, que regulamenta a Lei nº 13.577, de 8 de julho de 2009, que dispõe sobre diretrizes e procedimentos para a proteção da qualidade do solo e gerenciamento de áreas contaminadas, e dá providências correlatas;
  • Lei Estadual 13.577, de julho de 2009, que dispõe sobre os procedimentos para a proteção da qualidade do solo e para o gerenciamento de áreas contaminadas;
  • Resolução da Secretaria do Estado e do Meio Ambiente – SMA 100, de outubro de 2013, que regulamenta as exigências para os resultados analíticos, incluindo-se a amostragem, objeto de apreciação pelos órgãos integrantes do Sistema Estadual de Administração da Qualidade Ambiental, Proteção, Controle e Desenvolvimento do Meio Ambiente e Uso Adequado dos Recursos Naturais – SEAQUA;
  • USEPA (United States of Environmental Protection Agency) – Regional Screening Levels for Chemical Contaminants at Superfund Site: http://www.epa.gov/region09/waste/sfund/prg/index.html.

EngeSolve

Elaboração e implantação de projetos ambientais que envolvem avaliações preliminares, confirmatórias,
detalhadas, complementares, de risco a saúde humana e outras.

Execução de Sondagens

A Sondagem de solo é realizada para a investigação geotécnica, ou seja, é uma exploração para reconhecimento do solo. Neste processo estuda e analisa o solo.
A Engesolve, dispõem de técnicas diferentes de sondagem, utilizando o Trado Manual ou Mecanizada, conforme o estudo a ser executado.

Instalação de Poços de Monitoramento, Multinível, Injeção, etc.

A instalação do sistema de Monitoramento se dá pela necessidade de avaliar potenciais fontes de contaminação e qualidade das águas subterrâneas. Assim, são analisados pontos estratégicos para a instalação de uma rede de poços de monitoramento.
Que através da sondagem, são perfurados e após instalados, permitindo o acesso ao lençol freático, aliados a métodos eficientes de coleta de água subterrânea e análises de amostras, que por sua vez resulta na avaliação da qualidade das águas subterrâneas.

Levantamento Topográfico

Topografia é a representação de uma planta ou carta, de uma pequena superfície terrestre, onde posiciona seus limites acidentais, naturais e artificiais, sempre demonstrado seus relevos e curvaturas.

Ensaios de Permeabilidade

Em síntese, o Ensaio de Permeabilidade do solo visa em pontuar à carga relacionada com a facilidade pela qual o fluxo de água passa através de um meio poroso do solo em regime de escoamento laminar.

As sondagens de reconhecimento de solo são realizadas para a investigação ambiental do perfil de solo, sendo uma exploração dos aspectos geológicos do solo e da avaliação da presença de contaminação adsorvida ao longo do perfil.

 

A Engesolve, dispõem das técnicas de sondagem com trado manual do tipo concha, rotativa com trado helicoidal oco (Hollow Stem Auger) e sondagem percussiva (Direct Push).

 

Nas perfurações, são avaliados detalhadamente os perfis de solo até a profundidade do aquífero freático local, através de classificação táctil olfativa e visual, além da medição semi-quantitativa de gases voláteis através de equipamento portátil, para subsidiar a seleção de amostras para determinações analíticas.

 

Em todos os serviços são obedecidos rigorosamente os preceitos da ABNT NBR 15.492-2 (Sondagens de Reconhecimento para Fins de Qualidade Ambiental – Procedimento).

A partir das sondagens, são instalados poços de monitoramento (PM), para se avaliar a qualidade do aquífero freático, no que tange às substâncias químicas de interesse presentes na água subterrânea.

 

O equipamento é constituído de tubo filtro e filtro, sendo o espaço anelar preenchido com pré-filtro de areia com granulometria pré-definida, selo de bentonita e cimentação sanitária.

Em geral, os poços são instalados em PVC geomecânico de 2” de diâmetro, de acordo com as normas:

 

  • ABNT NBR 15.492-1 (Poços de Monitoramento de Águas Subterrâneas em Aquíferos Granulares – Parte 1: Projeto e Construção, Parte 2: Desenvolvimento), utilizando-se pré-filtro tipo pérola com granulometria pré-definida e selo de bentonita em calda;
  • ABNT NBR 15.495-1 – Poços de Monitoramento de Águas Subterrâneas em Aquíferos Granulares – Parte 1: Projeto e Construção.
  • Os poços de monitoramento podem ser instalados também em 4”, inclusive com a utilização de outros materiais, tais como ferro fundido e aço inox, a depender das características de corrosão dos contaminantes existentes.

Estas estruturas também podem ser usadas para injeção de produtos remediadores ou extração da fase aquosa do aquífero, sendo denominados, respectivamente poços de injeção (PI) ou de extração (PE).

Para se avaliar a presença de vapores em subsuperfície, de ambientes fechados ou abertos, são instalados poços de intrusão de vapores imediatamente após o piso existente.

 

Em geral, estes poços tem 1” de diâmetro, com tubulação ranhurada, para permitir a entrada e sucção dos vapores existentes no solo.

 

Posteriormente, é realizado teste de estanqueidade utilizando gás Hélio, visando para garantido que as conexões e a estrutura do poço estão estanques, bem como a purga do poço, para que as amostras não sejam compostas de vapores estagnados, segundo o procedimento:

 

ASTM D 7663-12 Standard Practice for Active Soil Gas Sampling in the Vadose Zone for Vapor intrusion Evaluations

Durante a execução das sondagens de reconhecimento, podem ser coletadas amostra de solo, em profundidades determinadas através das medições semi quantitativas e presença de indícios de contaminação, para análises dos parâmetros químicos de interesse.

 

Para a realização de sondagens e amostragens de solo serão utilizadas como referência as seguintes normas técnicas:

 

  • ABNT NBR 15492 – Sondagem de reconhecimento para fins de qualidade ambiental – Procedimento;
  • ASTM D1452/80r00 – Standard practice for soil investigation and sampling by Auger borings;
  • ASTM D6907/2005 – Standard practice for sampling soil sand contaminated media with hand-operated bucket augers.

 

As coletas de água subterrânea são realizadas por meio do método de baixa vazão, fazendo uso de equipamento de bombeamento, célula de fluxo, medidor multiparâmetro, medidor de nível de água/óleo e outros acessórios.

 

São seguidas as diretrizes constantes da norma:

  • ASTM D-6771/2002 – Standard Practice for Low-Flow Purging and Sampling for Wells and Devices Used for Ground-Water Quality Investigations;
  • ABNT NBR 15847 – Amostragem de Água Subterrânea em Poços de Monitoramento – Métodos de Purga (21/07/2010).

 

O bombeamento de água deve ocorrer a uma vazão que minimize o rebaixamento do nível d’água, de forma que a água coletada seja representativa da formação existente.

 

Durante a purga, parâmetros físico-químicos (Potencial Hidrogeniônico, Condutividade, Oxigênio Dissolvido, Potencial Redox, Temperatura e Nível d’água) serão continuamente monitorados até estabilização, determinando o momento da coleta. Antes de iniciar a purga foi realizada a medição de gases de VOC dentro do poço por meio de aparelho portátil.

 

O laboratório selecionado para análise dos parâmetros químicos solicitados deverá ser credenciado e certificado pela norma:

 

  • ABNT NBR ISO/IEC 17025:2017: Requisitos Gerais para a Competência de Laboratórios de Ensaio e Calibração.

 

Os métodos empregados utilizarão os padrões da EPA e métodos analíticos definidos pela:

 

  • United States Environmental Protection Agency, Standard Methods (Standard Methods for the Examination of Water and Wastewater, 21st Edition, 2005) ASTM (American Society for Testing and Materials) Designation: D 5903 – 1996 (Reapproved 2006).

 

O transporte das amostras é acompanhado por um relatório de cadeia de custódia para assegurar seu recebimento dentro do prazo de validade.

A amostragem de vapores é feita com a utilização de canister e controlador de fluxo, para serem posteriormente analisadas por meio da aplicação do método USEPA TO 15, em laboratório acreditado.

 

O canister é um recipiente de aço inox revestido internamente por uma camada de sílica (Silonite®), utilizado para armazenar os vapores coletados de modo estanque.

 

Já o controlador de fluxo é um acessório utilizado para controle da vazão de coleta, efetuada por um orifício crítico e um diafragma que permite a regulagem da vazão sem que se ultrapasse o limite máximo de 200 ml/minuto.

 

O recipiente é enviado ao laboratório para análises de Compostos Orgânicos Voláteis pela metodologia TO-15

A topografia é a representação de uma planta ou carta, de uma superfície terrestre, onde são posicionadas as estruturas e utilidades existentes.

 

A Engesolve também faz a locação dos poços de monitoramento no intuito de se obter suas cotas e as cargas hidráulicas, as quais serão utilizadas para definir o mapa potenciométrico da área, em especial o sentido do fluxo subterrâneo.

 

O levantamento topográfico através de estação total ou drone, sendo realizado SIRGAS 2000, que é o atual referencial geodésico padronizado do Brasil.

O ensaio de permeabilidade objetiva quantificar a velocidade do fluxo de água em meio poroso em regime de escoamento laminar.

 

A velocidade de dispersão dos contaminantes é influenciada diretamente por favores como o gradiente hidráulico, a porosidade e permeabilidade do meio. Secundariamente, é afetada pelas características geoquímicas do aquífero e dos parâmetros de interesse, além da presença de matéria orgânica nos poros ma matriz.

 

Esta quantificação é importante para se entender o potencial espalhamento horizontal de eventuais plumas de contaminação.

O processo de Identificação de Áreas Contaminadas é composto pelas seguintes fases:

 

  • Identificação de Áreas com Potencial de Contaminação;
  • Priorização de Áreas com Potencial de Contaminação;
  • Avaliação Preliminar;
  • Investigação Confirmatória;
  • Investigação Detalhada;
  • Avaliação de Risco.

 

Já na Reabilitação de Áreas Contaminadas, ocorre as seguintes etapas

 

  • Elaboração do Plano de Intervenção;
  • Execução do Plano de Intervenção;
  • Monitoramento para Encerramento.

De acordo com o que preconiza a Decisão de Diretoria 038/2017 da CETESB, na Avaliação Preliminar deve ser caracterizadas as atividades da área, identificada as áreas fontes de contaminação e potenciais, e demonstrar evidências que corroborem as suspeitas de contaminação.

 

Também deve ser definido o escopo das próximas etapas do processo de Gerenciamento de Áreas Contaminadas, em especial o escopo da Investigação Confirmatória.

A etapa de Investigação Confirmatória tem como objetivo principal confirmar ou não a existência de contaminação na área em avaliação, por meio da investigação de todas as fontes potenciais e primárias de contaminação identificadas na etapa de Avaliação Preliminar, e como objetivo adicional a obtenção de dados iniciais necessários à caracterização do meio físico.

A etapa de Investigação Ambiental Detalhada tem como objetivo principal determinar as concentrações das substâncias químicas de interesse, definir tridimensionalmente (horizontal e vertical), quantificar as massas das substâncias químicas de interesse através da pluma de contaminação, e sua evolução no tempo e caracterizar os cenários de exposição necessários à realização da etapa de Avaliação de Risco.

A Modelagem Matemática de fluxo e transporte de contaminantes é um recurso que utiliza de modelos computacionais que auxilia em simulações, onde se insere dados reais e resulta em previsões, no prognóstico e na avaliação de impactos ambientais.

A Modelagem Matemática de fluxo e transporte de contaminantes é um recurso que utiliza de modelos computacionais que auxilia em simulações, onde se insere dados reais e resulta em previsões, no prognóstico e na avaliação de impactos ambientais.

A Avaliação de Risco Ecológico tem como objetivo verificar a ocorrência de risco para uma espécie, comunidade ou ecossistema e decidir sobre a necessidade de implementação de medidas de intervenção.

Para a elaboração do Plano de Intervenção poderão ser admitidas medidas de remediação para tratamento e para contenção, medidas de engenharia e medidas de controle institucional, que poderão ser propostas em conjunto ou isoladamente.

 

Com base no Decreto nº 59.263/2013, medida de intervenção é definida como o conjunto de ações adotadas visando à eliminação ou redução dos riscos à saúde humana, ao meio ambiente ou outro bem a proteger, decorrentes de uma exposição aos contaminantes presentes em uma área contaminada, consistindo da aplicação medidas de remediação, controle institucional e de engenharia.

O Decreto nº 59.263/2013, define medidas de controle institucional, como ações implementadas em substituição ou complementarmente às técnicas de remediação, visando a afastar o risco ou impedir ou reduzir a exposição de um determinado receptor sensível aos contaminantes presentes nas áreas ou águas subterrâneas contaminadas, por meio da imposição de restrições de uso, incluindo, entre outras, ao uso do solo, de água subterrânea, de água superficial, ao consumo de alimentos e ao uso de edificações.

 

As medidas de controle institucional podem ser provisórias ou permanentes

São ações de engenharia que visam interromper a exposição dos receptores, atuando sobre os caminhos de migração dos contaminantes.

 

As medidas de remediação por contenção, de controle institucional e de controle de engenharia devem ser aplicadas nas situações em que as medidas de remediação por tratamento não se mostrem, a curto e médio prazos, suficientes para o controle dos riscos, em que sua aplicação se mostre inviável técnica e economicamente ou que sua aplicação possa intensificar o risco aos receptores ou o dano ao ambiente.

O Decreto nº 59.263/2013 define as medidas de remediação, como o conjunto de tecnologias aplicadas em áreas contaminadas, divididas em técnicas de tratamento, quando destinadas à remoção ou redução da massa de contaminantes, e técnicas de contenção ou isolamento, quando destinadas a prevenir a migração dos contaminantes.

 

A definição das medidas de remediação deve levar em conta as melhores técnicas existentes, em função do tipo de empreendimento, hidrogeologia local, características hidráulicas do aquífero e físico-químicas dos contaminantes, além dos cenários de exposição e uso e ocupação associados ao local.

 

O objetivo é apresentar ações de remediação, visando a redução e enquadramento das concentrações máximas existentes, de forma a se obter níveis seguros e compatíveis com a proteção à saúde humana e os bens a proteger, de acordo com a viabilidade e melhor técnica existente.

Remoção de Solo Contaminado

 

Esta é a técnica mais eficiente de remediação, porém, em geral a mais custosa. Permite a realização da remediação de forma imediata, porém tem a limitação de espaço, de acordo edificações e estruturas pré-existentes no local.

 

Consiste na escavação, carregamento, transporte e destinação final da massa contaminada, para aterro licenciado, coprocessamento em cimenteira ou incineração térmica.

.

A cava de onde foi removido o material contaminado deve ser recomposta com solo limpo. Em caso de execução de obras de subsolo, este tipo de remediação pode ser realizada concomitantemente com a escavação do empreendimento.

 

Bombeamento e Tratamento – Pump and Treat

 

Esta técnica de remediação envolve o bombeamento da água subterrânea para um sistema superficial de coleta.

 

A contaminação presente em fase dissolvida é bombeada por meio dos poços de bombeamento, para posteriormente receber o tratamento que tem o intuito de degradar os contaminantes.

 

Injeção de Ar – Air Sparging

 

O Air Sparging é uma técnica de remediação in situ que consiste na injeção de ar sob pressão na água subterrânea.

 

Os poços de injeção são instalados na zona saturada do solo, que por meio de compressores que injetam ar sob pressão e bombas de vácuo que criam as pressões negativas possibilita a remoção de vapores por volatização e aceleração da biodegradação dos contaminantes presentes em fase dissolvida.

 

Injeção de Oxidantes (ISCO – In Situ Chemical Oxidation)

 

Esta técnica consiste na adição de um oxidante em solução na água subterrânea, que tem como objetivo promover a destruição do composto nocivo, transformando-o em seu produto final em um não contaminante.

 

Extração de Vapores (SVE)

 

A extração de vapores é apropriada para a remoção de contaminantes que se volatizem ou evaporem facilmente na zona não saturada.

 

Consiste na instalação de poços de extração onde são ligados a uma bomba a vácuo e a uma unidade de tratamento. Bombas ou compressores produzem a pressão negativa na zona não saturada induzindo o ar dos poros a fluir em direção aos poços de extração, removendo inicialmente os contaminantes mais voláteis e em seu processo final promover a biodegradação dos compostos menos voláteis.

 

Extração Multifásica (MPE)

 

O sistema de extração multifásica combina os efeitos da extração de contaminantes em vapores do solo, fase dissolvida, adsorvida e remoção simultânea de produto em fase livre.

 

Consiste na instalação de um sistema de ventilação a vácuo, e por meio da sua aplicação nos poços de extração cria-se um gradiente de pressão negativa capaz de remover a fase livre, dissolvida e vapor. O produto bombeado passa por uma caixa separadora de água e óleo e a água contaminada passa pelo processo de tratamento e o vapor extraído é conduzido em um sistema de carvão ativado e lançado na atmosfera.

 

Biorremediação

 

É o processo que degrada os compostos orgânicos por meio de micro-organismos. Utiliza organismos autóctones para degradar os compostos orgânicos. A solução bacteriana é constituída por microrganismos facultativos, de ocorrência natural, não patogênico, cientificamente selecionado, sem modificação genética e com a finalidade de degradação de compostos orgânicos.

 

Os bioaumentadores possuem função de degradação e digestão de matéria orgânica e fibras vegetais respectivamente. Um dos diferenciais da solução é a diversidade das cepas pelas quais esses blends são formados (de 6 a 18 espécies diferentes). Essa diversidade impacta diretamente na capacidade de sintetizar diferentes enzimas, aumentando assim a especificidade da degradação.

A área contaminada entrará na fase de monitoramento para enceramento, se:

 

  • Na Avaliação de Risco foram observadas concentrações das substâncias químicas de interesse abaixo de todas as concentrações máximas aceitáveis (CMA) calculadas, considerando as vias reais e potenciais de exposição, além de não terem sido verificadas quaisquer das demais situações indicadas no artigo 36 do Decreto nº 59.263/2013;
  • Quando o Plano de Intervenção indicar somente a necessidade de implementação de medidas de controle institucional e/ou de medidas de engenharia e essas tenham sido implementadas;
  • Quando for constatado o atingimento das metas de remediação pela aplicação de medidas de remediação e não houver necessidade de implementação de medidas de controle institucional e/ou de medidas de engenharia;
  • Quando for constatado o atingimento das metas de remediação pela aplicação de medidas de remediação e as medidas de controle institucional e/ou de medidas de engenharia, propostas no Plano de Intervenção, tenham sido implementadas.
  • ABNT NBR ISO/IEC 17.025, de dezembro de 2017 – Requisitos gerais para a competência de laboratórios de ensaio e calibração;
  • ABNT NBR 16.209, de setembro de 2013 – Avaliação de risco a saúde humana para fins de gerenciamento de áreas contaminadas;
  • ABNT NBR 15.847, de junho de 2010 – Amostragem de água subterrânea em poços de monitoramento: métodos de purga;
  • ABNT NBR 15.495-2, de agosto de 2008 – Poços de monitoramento de águas subterrâneas em aquíferos granulares – Parte 2: desenvolvimento;
  • ABNT NBR 15.492, de julho de 2007 – Sondagem de reconhecimento para fins de qualidade ambiental: procedimento;
  • ABNT NBR 15.495-1, de junho de 2007 – Poços de monitoramento de águas subterrâneas em aquíferos granulares – Parte 1: projeto e construção;
  • ASTMAMERICAN SOCIETY FOR TESTING AND MATERIALS, 2002 – Standard Practice for Low-Flow Purging and Sampling for Wells and Devices Used for Ground-Water Quality Investigations. Designation;
  • CETESB (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo), 2021 – Decisão de Diretoria 125/2021, de 09 de dezembro de 2021, que dispõe sobre a atualização da lista de “Valores Orientadores para Solos e Águas Subterrâneas no Estado de São Paulo – 2016” e dá outras providências;
  • CETESB (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo), 2017 – Decisão de Diretoria 038/2017, de 07 de fevereiro de 2017, que dispõe sobre a aprovação do “Procedimento para a Proteção da Qualidade do Solo e das Águas Subterrâneas”;
  • CETESB (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo), 2016 – Decisão de Diretoria 256/2016, de 22 de novembro de 2016, que dispõe sobre a aprovação dos “Valores Orientadores para Solos e Águas Subterrâneas no Estado de São Paulo – 2016” e dá outras providências;
  • CETESB (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo), 2009 – Decisão de Diretoria 263/2009, de 20 de outubro de 2009, que dispõe sobre a aprovação do Roteiro para Execução de Investigação Detalhada e Elaboração de Plano de Intervenção em Postos e Sistemas Retalhistas de Combustíveis;
  • CETESB (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo), 2007 – Decisão de Diretoria 103/2007, de 22 de junho de 2007, que dispõe sobre o procedimento para gerenciamento de áreas contaminadas;
  • CETESB (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo), 2001 – Capítulos VII a IX do “Manual de Gerenciamento de Áreas Contaminadas (Projeto CETESB – GTZ/2001)”;
  • Decreto Estadual 59.263 de junho de 2013, que regulamenta a Lei nº 13.577, de 8 de julho de 2009, que dispõe sobre diretrizes e procedimentos para a proteção da qualidade do solo e gerenciamento de áreas contaminadas, e dá providências correlatas;
  • Lei Estadual 13.577, de julho de 2009, que dispõe sobre os procedimentos para a proteção da qualidade do solo e para o gerenciamento de áreas contaminadas;
  • Resolução da Secretaria do Estado e do Meio Ambiente – SMA 100, de outubro de 2013, que regulamenta as exigências para os resultados analíticos, incluindo-se a amostragem, objeto de apreciação pelos órgãos integrantes do Sistema Estadual de Administração da Qualidade Ambiental, Proteção, Controle e Desenvolvimento do Meio Ambiente e Uso Adequado dos Recursos Naturais – SEAQUA;
  • USEPA (United States of Environmental Protection Agency) – Regional Screening Levels for Chemical Contaminants at Superfund Site: http://www.epa.gov/region09/waste/sfund/prg/index.html.

Nossos Serviços

Gestão de Áreas Contaminadas

Elaboração e implantação de projetos ambientais que envolvem avaliações preliminares, confirmatórias e complementares, de risco a saúde.

Gestão de Resíduos

Oferecemos soluções para a eficiente gestão de resíduos, criando ações personalizadas de acordo com as necessidades específicas de cada empresa.

Tratamento de
Água e Efluentes

Criamos soluções para o processo de tratamento de efluentes líquidos, gerados em diversos tipos de segmentos e processos industriais.

Projetos Ambientais​

Abrangente portfólio em projetos, relatórios e estudos ambientais, integrando todas as legislações e órgãos ambientais de forma a suprir toda a sua necessidade.

Gestão de Áreas Contaminadas

Elaboração e implantação de projetos ambientais que envolvem avaliações preliminares, confirmatórias e complementares, de risco a saúde.

Gestão de Resíduos

Oferecemos soluções para a eficiente gestão de resíduos, criando ações personalizadas de acordo com as necessidades específicas de cada empresa.

Projetos Ambientais​

Abrangente portfólio em projetos, relatórios e estudos ambientais, integrando todas as legislações e órgãos ambientais de forma a suprir toda a sua necessidade.

Tratamento de
Água e Efluentes

Criamos soluções para o processo de tratamento de efluentes líquidos, gerados em diversos tipos de segmentos e processos industriais.

Fale Conosco:

Visite-Nos:

Av. Paulista, 2064/2086
14° Andar Bela Vista - São Paulo/SP


(11) 2844-4386 / (11) 94013-3387

Nossos Serviços

Gestão de Áreas Contaminadas

Elaboração e implantação de projetos ambientais que envolvem avaliações preliminares, confirmatórias e complementares, de risco a saúde.

Gestão de
Resíduos

Oferecemos soluções para a eficiente gestão de resíduos, criando ações personalizadas de acordo com as necessidades específicas de cada empresa.

Tratamento de Água e Efluentes

Criamos soluções para o processo de tratamento de efluentes líquidos, gerados em diversos tipos de segmentos e processos industriais.

Projetos Ambientais​

Abrangente portfólio em projetos, relatórios e estudos ambientais, integrando todas as legislações e órgãos ambientais de forma a suprir toda a sua necessidade.

Fale Conosco:

Visite-Nos:

Fale Conosco:


(11) 2844-4386 / (11) 94013-3387

Nos Visite:

Av. Paulista, 2064/2086
14° Andar Bela Vista - São Paulo/SP